No verbete se encontra o fulcro
da filologia, na poesia a metonímia
se esboroa em canto ácido,
os corpos derretem
na imaginação que arde.
As asas sonham voar,
o voo sonha as suas asas.
Cada pássaro é este poema
e seu estro, desta doida vida
que faz e refaz caminhos,
do amor estourado
que queima
sua chama.
O vate, bardo, rapsodo,
da ode o primor
do metro de trova.
Tonteia a armada,
o ferro e o aço,
de chumbo a mão
forte esmurra
a lida bruta.
Eis do poema
sua força
e seu voo,
pois peleja
e voa,
bate, rebate,
e ama.
03/02/2023 Gustavo Bastos
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