Força que ergue este templo
na minha mente, os olhos
em que a água flui,
pois este poema
bate seu contra-golpe.
Esta nuvem, que o vento
guarda numa caixa,
e que meu sopro
abre através
do sol,
pois há
poema
escrito.
Força bruta do verso,
padece na masmorra
o doido que renunciou,
apóstatas e proscritos
gritam nas sombras,
e este poema ri
deste zurro
dos derrotados.
Pois o poema
livra o poeta
da morte,
livra a vida
da morte,
pois escrever
é sorte.
24/11/2022 Gustavo Bastos
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