A melodia abre os poros,
percebe o som sinestésico
defronte à bruma,
com a pétala e orvalho
na floração.
Os rios correm abertos,
um rito castanho, caudaloso,
que avança no tempo
e deságua no meu
coração como
um mar.
Os vinhos também correm
como rios, e a festa da uva
e da parreira e que a sebe
colhe para a embriaguez
está vívida.
Ah, meu poeminha briaco,
sabe cantar e bater de frente,
sabe derrotar e vencer.
Seu horizonte é vivo,
qual o sol inclemente.
24/11/2022 Gustavo Bastos
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