Não sinto pelos pretensos déspotas
que agora choram na chuva,
não lamento a queda
do pau de arara
e de todos os seus vicários,.
A poesia, que se ilumina
na noite dos uivos
e rangidos,
tem na fina flor
de sua dicção,
um antídoto
contra
o ódio.
Vai-te ao inferno
o mesmo que do
mal hauriu em seu
peito o coração vil
das maldições.
Os poderes de luz
batem e contorcem
de dor a hipocrisia
de falsos lumes,
profetas do nada,
do vazio e do sepulcro.
Eu matei a sevícia
no nascedouro,
seu choque
não me matou,
eu venci seu
calendário
de lodo
e de morte.
04/11/2022 Gustavo Bastos
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