O lodo sempre se insinua,
o ato covarde é um disparate
que se incomoda com as nuvens
e o poder da palavra,
o domínio da língua
é um xeque-mate
que pega tudo
de supetão,
como uma redução
ao absurdo em forma
de chiste.
O abismo é uma boca assanhada
que tudo quer sem ter uma
luz para dividir.
Certo que a rua está repleta,
e meu folguedo de cerveja
não está nem aí para
quem não consegue
matar os meus
girassóis.
04/04/2022 Gustavo Bastos
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