As fronteiras que desenho
são sem portas,
passo direto
ao azul, e por frestas
não me detenho.
Do azul o sumo tenho,
e por vias estranhas
encanto o encanto
de tons do sal
e do sol,
e neste azul
faço o céu.
As densas moradas
deste sonho, as diluo
em leve canto,
e pelos ares brilhosos
deste azul, com o céu
me deliro e me espanto,
deste céu todo azul
tenho o canto,
pois todo azul, o céu
me desenha, e a fronteira
já não existe, eu me
perco no infinito.
27/10/2019 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
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