Quebrem os muros da Turíngia à Bavária,
e me venho dentre os odores
da Bretanha, descer os Alpes
qual aventureiro,
passo aos Pirineus com uivos e laivos,
altiplano de neve, um ósculo
de novo, lá em Bergen,
entre as auroras boreais,
sem lamúrias dos fracos,
sem os lamentos dos derrotados,
um uivo esteta entre
as brutas noites
da Islândia,
um calendário novo
entre os ditos de Londres,
uma capa de revista
entre os passos
de alamedas
de Champs-Elysées,
o grito cruel da vitória,
abrindo os portões
do Arco do Triunfo.
27/10/2019 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
Há 2 semanas
Nenhum comentário:
Postar um comentário