Pressinto no dom que funda a vida
o canto vinho que derrama
e me ferve a alma,
lenho que crepita
entre os poros,
que me vê
e que me sente,
sinto, do vinho mais nobre,
o coração que levita
embriagado, e o sonho
que me envolve
na luta febril
dos que são poetas,
vem todo este cabedal
de sentimentos,
do vinho à estrela
que rutila, do páramo
ao canto terroso
que flui no vinho
tinto seco.
29/06/2019 Gustavo Bastos
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