O grito estanca a fome
e passa ao largo da visão.
Eis o templo de sons
que estupenda o caos.
Como no lilás que
irradia entre os montes.
Nas águas que dançam
sobre as estrelas,
o caos da vida e da morte
corre como o ás
de que o poema
nos envolve.
Vetusto o sábio que
se embrenha no mato,
com os vinhos que
têm matizes
de roxo e rosa,
eu, que navego como
brilho na escala
dos césares,
rezo pacato
como um monge
as horas de alvíssaras,
e o canto é doce.
02/05/2019 Gustavo Bastos
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