À tarde, lugar em que a ave guarda
o crepúsculo,
me dê à sorte dos sonhos
que havia olvidado,
pois, de uma penumbra ou chuva,
qual gélido rio de cascata,
ouve o coração
que sorri,
à tarde, queimando incenso
nas beiradas do sol,
sorvo o sal que
sucumbe
no mar,
ao olhar da poesia sacra,
sei dos sacrários e púlpitos
o mais puro poema,
uma ode,
à tarde, ao sabor do cais
no arrebol,
minhas mãos
colhem
a paz.
09/10/2017 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
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