Eu dizia à lua:
"Tu és branca e branda,
flor demoníaca."
E cada castelo de cratera
anunciava aos gritos:
"Estamos fodidos!"
O trabalho braçal é seco
e breve.
Os campos de batalha
estão dispostos
em camadas de tiro.
E tens em lua febril
o ardil do sol,
e tens em saturno anelando
o sonho, uma carta misteriosa
de criptografia entre
silêncios.
Faz de Júpiter um elmo pagão,
em todo trabalho de hefestos
que malha o ferro
como os gritos tontos
da anarquia.
Me faz lua sonhar,
enquanto o dia trabalha.
07/04/2017 Gustavo Bastos
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