Deixar-se rir, entre os ventos,
qual cartapácio nas ondas
da letra cáustica.
A letra fundida ao elmo,
qual gládio sobre a terra.
E o vitral, que o sol persiste,
este monastério de vil carne,
sedenta a água do poema,
firme o chão da poesia.
Deixar-se ir, com vultos de tudo
encarnar ... um salto
de vinho para a via-láctea.
Entre os muros de cal e mar,
marmóreo sonho flutua,
por dias astuciosos como sal.
01/02/2017 (Gustavo Bastos)
A Hora das Fornalhas
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