A rota espadaúda que eviscera
os tardos, os elmos floreios
de poema,
que ao arauto coteja as flores,
e o vinho de aurora que flui
em veias vulcânicas,
pelos lados da esfera,
pelos cantos da praia,
pelo rio espanto d´strela.
A rota petrificada dos dias duros,
que ao remanso um universo inteiro
canta,
pelos mares alvos náuticos de mergulho,
que ao calar da noite
faz sinfonia madrugada,
e d´strelas para o infinito
recobra o sol em arrebol
num fundo d´strada,
eis o vinhedo que ao louco embriaga
e ao delirante poetiza.
01/02/2017 (Gustavo Bastos)
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