Assim me revelo, nas noites de vanguarda,
com a espada atravessada na garganta,
emito notas dissonantes de meu
pedal astuto.
Assim me detenho, com passos largos e imprevisíveis,
com as minhas rubricas e signos
tonteando as balas.
Na vida de vanguarda, como um mercador
que anota as cintilações das estrelas,
o que navega desperto sobre
o mar da fortuna.
Assim o sonho estoura a champanhe,
bebe o vinho.
Assim o sonho vem
e se derrama.
Assim me revelo, poesia fausta
com olhos de ilusão,
nas noites de vanguarda
do meu coração.
07/09/2016 (Gustavo Bastos)
A Hora das Fornalhas
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