A flecha entorpece o peito
no veneno da dor.
Os sóis, todos amarelos,
como os dias de praia,
sorvem o miasma
de uns argonautas
trôpegos e bêbados.
Lendo o farol, sob a luz da torre,
quem mais sustém o céu?
E o mar?
A flecha faz sua rotina
sobre os corações.
A flecha faz-se de sentinela
nos urros e atavios
de alegrias e tristezas.
Todos os caminhos tortos
se viciam de espanto,
este ser indócil
que contesta
até a morte.
26/11/2015 Gustavo Bastos
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
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