A cada gesto da chuva
um pouco de água
desci no meu poema.
Água benta batizada
de cânhamo
na dor praiana,
o mar me machucava
em eras de folguedo,
a mão na pena
eis que dores
pariu,
a mão quente
de todo drama.
A água da chuva
cai calada
e chora
tempestade
de água
no guarda-chuva,
me molhei
de todo poema
líquido
que o poeta
entornou.
22/05/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
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