Espanto, terás sido morte ou amor?
O amor da morte vinga a tua flor,
os olhos pecam na força-motriz,
o corpo se espanta
da alma,
a alma se espanta
por todo o corpo.
Espanta a tua fúria,
meus olhos te completarão,
espanto é findo
em cada sorriso,
espanto de tudo.
Espanto, terás sido o que foi?
Seja o que é,
bem assim
ao espanto
calado
no fundo
do peito.
Caminha, desejo de carne e sol.
Teu espanto é o calor
no frio do abismo,
espanto que é
vontade de viver,
espanto de morrer
e renascer,
espanto de ser
o poema que fere.
27/04/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
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