Mais límpido será o incenso
em seu cheiro à flor vindoura,
do cais não é mais que porto,
e ondas jazem nos pés
de um morto.
Asas são sonhos silvestres,
a pura hora da dor
vigia os passos ligeiros,
ode desce à terra,
qual carta de náufrago
ao navegador.
A luz invade o templo absorto
em funda meditação,
monges do átrio partem
às novas ilusões,
o sol se expande
em nau nos mares
do descanso.
Treme a terra devoluta.
Frêmito do pássaro negro
pinta o quadro
da arte
em pó
e sal.
26/04/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
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