Não esqueço a palavra,
mesmo quando está encantada,
quando custa à pena
desempená-la.
Ai, que de tudo tenho
dito com esta palavra,
com estas palavras!
E outras, aquelas que
vêm de acolá,
de um sei lá,
talvez de um
não-lugar.
Eu encontro a palavra súbita
no poema,
monto o quadro
que ela
me dá,
palavra sucinta,
breve e prolixa,
palavra composta
no verbo
que afirma
e confirma
no verso
o mistério
de seu uso
manifesto.
15/11/2012 Libertação
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há 4 semanas
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