A tela me parece
rosa,
de um rosa festeiro,
minha capa me protege,
mas estou na onda
de azaleia,
na bruma que me canta
a ode que me salva.
Salvação! Eu entrei em
suas artes decorativas,
figuras excêntricas
no canto das filosofias.
As montanhas são
o meu lar,
te levarei à minha
nuvem particular,
e te direi
a razão de existirmos.
O amor não é uma farsa.
O amor não é o rock.
O amor não é o jazz.
O amor é o absurdo
em forma de poema.
Rosa vermelha luta
na plêiade branca
como o sol do coração
na noite que brilha.
Eu tenho um amor imenso,
eu tenho as chaves
fundamentais
que despertam
o coração selvagem.
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há 4 semanas
Nenhum comentário:
Postar um comentário