Que hei de ver agora em constelação?
Os bêbados que caíram sóbrios,
Os vãos desvarios dos ópios.
Querem dar olhos às mortes de verão?
Pois eu dou veneno e sinto então.
Do ar que bafejava noutra cascata,
De bares corre vento e alegria.
Não vejo minha flor, tudo resvala.
Para o bar! Vos digo onde passar ...
Pois há rua no meu caminhar.
E a mesa me afoga, tempo cru da crueldade.
Amamos a esbórnia,
Tuas vidas, ó mocidade!
Que vai e possui a cidade!
Tudo que há de se beber ali,
Bar que a madrugada toma,
Sempre mistério que ouvi,
Por nada que me é doma.
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