Eu vi na ribalta uma mulher púrpura
às 6 da manhã.
Tomei meu café e fui trabalhar.
Tive que entreter a garganta
profunda do mundo
onde está o inferno
com rezas brabas de antanho.
Cheguei ao meu chefe
e disse que o poema
descansava nestes
dias de verão.
Como um raio, passei ao lado
da morte,
não ouvi os tiros que anunciaram
a guerra dos mundos.
Vi na galáxia vizinha
populações ignotas
em planetas desconhecidos.
Voltei de minha meditação
dos corpos celestes
e vi a mulher sedenta
púrpura chama
de desejo
na minha cama nua
com ares graciosos
de primavera.
Depois eu vi que foi tudo ilusão
e dormi na paisagem do sol.
04/01/2011 Delírios
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
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