Do medo não se pode ter medida.
A coragem mede forças com o medo
com arte furiosa
e sem erro.
Eu sou o poeta deste rio,
sou a história dos contos
que não têm desfecho,
ignoro a origem destas palavras
como ignoro
o fim do mundo.
A anarquia dos meus dias
são delírios beatniks
em vinhos de vinhas
imortais,
sou o carrasco do céu azul
com o vermelho da luz infernal,
vivo pela cidade
na chuva da vida
com um desejo violento
de enterrar o medo.
A coragem pode ser esta
que está no andarilho ébrio,
queria ser um ébrio
sem perspectiva,
um eterno errante do submundo,
bebendo aguardente
e cuspindo fogo.
04/01/2011 Delírios
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há 2 semanas
sou amante de poemas e gostei muito dos seus. Adoro livros e me identifiquei com seus escritos. e da forma como você desenvolve. um grande abraço.
ResponderExcluir