POEMA TRAÇADO A MÃO LIVRE
Que o poema seja como a água da fonte,
Que escorre livremente.
Frio, se faz frio.
Quente, se está quente.
Nada o tolha em seu caminho
Nem ele procure nada.
Canto que canta pelo canto.
Voz largada.
Que eu siga com ele e ele comigo,
Canto e cantor individidos.
Momentos que serão sempre lembrados.
E revividos.
E, assim, o que o poema seja
Não passe de uma confissão.
Sobre o que? Sobre tudo.
A quem? Um coração.
1976, outubro.
A Hora das Fornalhas
Há um dia
Nenhum comentário:
Postar um comentário