VIII – OCULTADO
O que já se está esquecendo, é o que dói em mim.
Por ter havido o acontecido, eu só tenho a mágoa.
E, diante deste câncer que mata,
Não queria tê-lo sentido.
Pressinto no mesmo amargo coração
O que em mim se reveste – luto –
Que no alto conclama o ato por morrer.
Pois do alto desce e se quebra inteiro.
Lento, sabores deste sonho, o fogo apaga sem ter acendido. E no ato por ter tido um ato, é o ato que se deu por inevitável. Que fique a mácula, o câncer – não me dou por vencido – mas tenho estado frio, num momento eterno, o que do Infinito está ignorado.
Este último (Infinito), por Deus só, é notado.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
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