VI – FONTE DA SEDE SECA
Uns jazem loucos nas ribeiras,
A caravana sai ao deserto, a sede era o temor.
O vinho estava incandescente,
As luas nos hóspedes das noites fremiam ao espanto,
E o que calava na estrada era a santa imaculada.
As virgens invejavam a plenitude,
A caravana dos velhos regiam os céus grávidos de sol.
O corisco mandava matar-me à janela da liberdade.
Uns jazem loucos de sede odienta. É o tédio.
Eu rodeava os extermínios, que vulcões explodiam.
Fiquei estupefato e risonho.
Dei uma olhada aos ventos que ali planavam
Nas ribeiras, que descalço eu via.
A caravana dos odientos magos de estrelas
A caminhar, uns jazem nus pelo caminho.
Dou a guilhotina, o fuzil e a munição.
Para os alardes repentinos,
Um manancial de febres
Gritava, nem uma música acalmaria
Os tais viandantes.
Era tudo do vinho, e de uma fonte seca.
sábado, 5 de dezembro de 2009
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