Tais fábricas de sonho, na alma do negócio,
vira a fantasia do capital, a arte, já rejeitada
de viés e como pressuposto, surpreende.
É massa ver a cara da mendacidade tomando tenência,
ocultando na voz o despeito que transborda no gesto
e no olhar, da súcia medíocre, que ao ver a obra
de um espírito livre, deu de costas, ofereceu esterco,
como se o incômodo se disfarçasse de afetação laboral.
Quais os eunucos existenciais que sempre foram,
repetindo a fórmula dos que se conformaram,
e no alvorecer de arte nova, ainda são os mesmos
de sempre, na cartilha anódina da vida plana
diante das escolhas da vida plena.
Monster - 29/11/2024
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