Eu bebo o vinho do fastígio, em verso nacarado,
ao aroma de almíscar, nas flores do campo
que sorriem aos girassois, e na mestra alma
do mundo, sonhadora, que em sândalo repete
o seu mantra AUM, no ruído de fundo
da escala maior, um rosa em chama violeta,
bruxuleando diante da sarça, no oráculo
de absinto das glórias da carne e do espírito,
através de um congraçamento após a conflagração,
e os poemas anarquistas, com os ases ctônicos
da nova terra desta promessa granítica
dos dias das alvíssaras, aos loas
desta sempiterna paralaxe
no horizonte de uma cornucópia
labiríntica, do aleph ou Mefisto,
do diabo azul ou de um Deus Totêmico.
18/10/2024 Monster
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