Em Paris, diante da Torre Eiffel,
contempla o Rio Sena, ao passo
livre no Louvre, por D`Orsay
e toda a poesia amorosa safada
da França, do mundo de vinho
das festas de ópio, faz toda
a tomada Bárbara, ali, em
Paris, em dia com sua demanda,
no quadro da tarde
com Joana D`Arc.
Pois, no canto alto da torre,
nas pinturas dos museus,
uma baguete mata a fome,
um croissant não é nada mau.
Eu te vi, diante da Torre Eiffel,
e depois ali, de novo, concentrada,
diante da câmera, na profunda lida
dos poemas misteriosos aqui revelados,
eu lendo as fleurs du mal,
de um bateau ivre, le mot du verse,
jogando dados com Mallarmé.
De manhã, na aurora,
o meu verso em festim,
dando o salto na entourage,
pour faire bien ma chanson,
na noite que canta "ce soir
j`ai danser, parce que tout
ça sera fait".
07/08/2024 Vibe
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