Espero o brilho, nada há de se esperar
do que é queda, a vida não tem
esperança no fastio, no culto ignaro.
A nuance certa, que não tarda,
avança em tempo fértil.
A espera é dinâmica,
produtiva, não dorme
sob o sol.
Pois, que o poeta
apenas dormita
com seus versos
de lua. Plena
a vista da neve,
da bruma e do
mar.
Ah, que se espera
ao mar?
Vestes destas espumas,
espasmos do plâncton,
ao plenilúnio da
alameda, como um
canto blasonado
do poeta que ri.
Verte tua lágrima amarga,
avassaladora derrota.
Pois a vitória indômita
é impassível, tem seu
talento como lâmina,
como um metal
de coração.
24/02/2023 Gustavo Bastos
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