O sobrevoo do pássaro
se manda ao céu volumoso,
da queda da morte
a tua glória ignora,
em uma via ressurrecta,
voa.
Voa, qual este sedento poeta,
voa de desejo por viver,
assim como o poeta.
Dando de si o coração que
não pousa, o poeta-pássaro
ao amor se faz voo,
como quem caçoa
dos que caem,
pesados como
o chão,
faz rir, e faz piada,
passa o passaredo,
e a cor do céu fica
em aurora,
firme como
o sol,
leve
como
a nuvem.
30/06/2021 Gustavo Bastos
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