Quando, de voo tu pousas,
e asas solta no ar como voa,
tua terra e teu céu são
o universo em comunhão.
Pois, tardo o farol ao mar,
que da nuvem soa a luz como som,
e do sonar a visão exalta,
teu voo encanta o homem,
este que no céu sem paradeiro
rumoreja a chuva e se
assusta com o trovão.
Pássaro, flor que aurora e bruma
escapa, voo que no hausto
coroa o coração,
tens em tuas asas forças viris,
como um cometa atravessando
rio e mar pelo céu infindo
que teu olhar abarca
como num delírio,
pássaro vestido de cores inúmeras,
pela nuvem teu sonho
de canção, pelo céu teu poema
de voar sem fim.
01/01/2017 Gustavo Bastos
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