Pago-lhe mais, o dividendo
e os preços marcados
nas covas.
Pago-lhe tudo, as fichas gastas
e os signos caros
das sepulturas.
Pago-lhe a soberba e a máscara.
E o dinheiro vivo,
correndo à espécie,
endivida o furibundo.
E pago-lhe ao todo de
meus senhores,
e resto-me
falido
às burras!
Pois pago-lhe o poema redivivo,
como uma folha de erva,
pago a bebida mortiça
e os pendores ébrios,
pago a morte e todas
as lutas renhidas
de dívidas eternas.
29/04/2016 Gustavo Bastos
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