Ficção-realidade ... (?!)
outros tempos de
outrora?
real lúcido, louco poeta
o que está entre o lúcido e o louco?
loucura: ponto de vista em todos
os lugares
(o não-lugar)
ficção: o tempo suspenso narrativo
realidade: o tempo intenso imprevisto
lucidez: a ficção tentada a fazer
as coisas como são,
pretensão do autor?
loucura: a narrativa espatifada
no mundo dos símbolos,
intenção do autor?
eu penso e não existo,
a fantasia se instala
qual vírus (loucura)
o hacker emocional
que atua no palco
como uma bomba
silêncio sepulcral: a estória-história,
elenco dos astutos e da festa,
a loucura diamantada
da glória divina,
da iluminação,
do êxtase ...
a narrativa de realidade
não estoura os tímpanos,
a estrela dançante
da loucura
rompe o paradigma
(entre as verdades
a mentira)
o verdadeiro e o falso?
o método e o mérito
o amor incondicional
das formas felizes,
ser feliz é paz interior,
a realidade é autoconhecimento,
o que (dentro d`alma) irrompe?
o fazer-simbólico de sincronia junguiana,
o livro do sentido absoluto
de harmonias celestes,
o big-bang da inteligência.
quem faz a ficção não tem mais loucura,
tem a folia do carnaval,
tua carne indócil
é espírito,
teu canto do sol
é noite iluminada
qual farol,
outrora agora?
o porvir
advento devenir
qual é o símbolo
fundamental?
o olho
inconsciente,
a flor de lótus,
mandala telepática,
o visionário-futurista
da tecnologia
de sons eletrônicos
com o prisma d`alma
qual esbórnia
e grande saúde!
ficção ou realidade? (...) (continua)
19/03/2016 Gustavo Bastos
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