No abajur fica o livro não lido,
tento lembrar do telefone,
perdi o número,
perdi o relógio,
encontrei uma dedicatória,
chorei e ri,
no luto e na guerra
a selva de si.
Como o rito, a saudade espanca,
flor trevas socorro de fauna,
litros de paixões arrebatadas,
flor flora paranormal,
eu descanso qual caixa preta,
lá no fundo o dia amanhecido,
lá no fundo a noite anoitecida.
Peço ao vento:
sopra meu coração de gelo
num altar,
e que o sol venha logo,
como um verão inesquecível.
08/03/2014 Êxtase
(Gustavo Bastos)
domingo, 9 de março de 2014
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