Entre os detritos,
era a sombra
que eu buscava.
Como um corcel negro,
tateava
nos segredos
da sombra,
ela era a sombra
que se instalara
no fundo da noite,
no canto do quarto
sem velas,
ao som
do silêncio
e do mormaço,
que como névoa
tomava
o meu corpo
alucinado.
A sombra, então,
como se fosse nada,
de súbito,
me deixou para trás.
Eu, corpo e destroços
da noite calada,
contemplava a dália negra
que em minha mesa
silenciara.
10/07/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há 2 semanas
Nenhum comentário:
Postar um comentário