[soneto decassílabo sáfico]
E o nó ferido, de ritual das eras,
é luz de vinho com demônio vil,
que nasceu turvo como giz deveras,
da terra muda que brotou e pariu.
Satã livrou seu matrimônio mal,
com olhar vivo e que matou quimeras,
num golpe sujo como faca e cal
de um punhal na dor que tu revelas.
Luz nasceu livre das canções azuis,
num verde campo de fria morte atroz,
redesenhada com poesia sem voz.
Luz finda e viva de sons que compus,
pelo verão de incertos tons letais,
que vingam versos do vazio que jaz.
17/09/2012 Sonetos da Eternidade
(Gustavo Bastos)
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