Miséria do mundo
De noite as ruelas
Os cadáveres
Eu vim desavisado
Tanta chance tive
Joguei-as no vento
Eu tenho mais agora
E tanto mais depois.
Que venha a nova revolução,
Revolucionar o espírito,
Para os homens e mulheres
De bem,
Eu nem conquistei o mundo,
Nem vou mudá-lo,
Nem tenho ousadia,
O sabor da carnificina
Me pegou dormindo
E foi embora,
Eu muito sofri e muito desesperei,
Há dias que o tumulto interior
Põe de volta novas alternativas
Para mim,
Eu saberia notá-las
Com a percepção aguda
Da estratégia,
Conseguir enfim o que se quer,
Quanto o que puder
Fazer para ter o bem e a felicidade.
Discordei da lei da morte,
Pois é a vida
O que posso dizer que é o real,
Cotidiano real da vida,
Eu me vi entre a vida e a morte,
Sou uma nova alma
Concebida ao paraíso.
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