Eu sempre quis este espasmo de vida
em minha couraça de danação,
eu pergunto o que é a vida
e ela me responde
que nada sabe
e tudo fica para
além do horizonte.
O que é a vida, meu bom leitor?
Ando atrás dos sonhos desta vida
como num redemoinho do apocalipse,
saio ao encontro da vida na rua
que fala muito das noites de boêmia.
Faço da vida o meu teatro funcional
e a pedra angular
é toda a escultura
da dor e da paixão,
a vida é um saber torto
que se interrompe sem previsão.
Aniquilamento é o inverso
da moeda que se faz
a vida,
a vida é urgente,
a vida é calor e frio,
o tempo que com ela corre
é o tempo que vai e vem
sem mais dizer que a vida
é um plano incompleto
que vaga no nada da questão.
16/08/2011 Delírios
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
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