Sobre os galhos e as almas ressequidas,
Vai o general, o soldado, o pajem e as nuas.
O silêncio ainda ataca na manhã, na duração
Dos livres labirintos.
Eu, num dia único, escrevi às borboletas:
“Agora sim. Vou elucidar a origem dos guerreiros.
Este rio de sangue que hei de beber
No clarão dos labirintos deste pensar.
Um cordeiro no fogo e uma bruxa rameira
São o ás e a dama debulhada, as mãos fortes
Do exército centurião nos acometem.
Direi à selva, ou à cidade ... os dândis
Da longa noite.
E a capa escura
Que esconde o escândalo da morte.”
Peguei, logo após, uma garrafa de vinho.
Com muitos amigos, mui idólatras de Baco.
Eles brigavam pela falta de tropas no campo,
E pela falta de paz no armistício.
O artista, por ofício, é pecador.
Ele diz que o único firmamento
É a cicatriz.
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