Poemas são dias sedimentados
como fotos de paisagem,
a sonda da alma própria
e seus lugares ignotos
como gargantas
e desertos
e vales aos cimos
de tudo
que tu nós
somos,
ao frigir dos ovos-cosmos
do nascente sol
alquímico
que eclode
Andrômeda,
poemas-lutos,
poemas-litros,
poemas-tudo.
31/05/2015 Ácido
(Gustavo Bastos)
segunda-feira, 29 de junho de 2015
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