PEDRA FILOSOFAL

"Em vez de pensar que cada dia que passa é menos um dia na sua vida, pense que foi mais um dia vivido." (Gustavo Bastos)

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

PERSONA NON GRATA

PERSONA NON GRATA


Vamos desdizer trunfo aleluia

Por entre o vão e o chão

Responde para todos

É o não-discurso, não-sociedade

Por delírio intruso e o tráfico de pó

Por um lado escuro e o fim do só

Por um triste banco dinheiro empréstimo juros

Aqui é o buraco raro faro

Tomei a palavra – desdisse tudo

Desmorri desvirei a porra

Por tudo tudo discuti

Por nada nada calei

Questões questionei

O porquê

O sentido do mundo-vida

Esqueci

Não importa

Nem a porta

Nem o mudo

Janela porta sem fechadura

Por livre vontade desisti do porque do porquê

Vem minha tola delícia cuspir chama nova

Me chamam de cú e de pistola

Me chamam sexo praia

Até de veado, coitado de quem diz

Aventura do perdido, perder-se

Aventura de achar coisa alguma

Achar um milhão de nadas

Achar coisa alguma de tudo

Cagar chorar, masturbação

Livramento redenção – expansão da mente

Ali onde o delírio faz medo em psicólogo

Ali onde psicólogo não ousa entrar

(o coisa alguma)

Dando o sorriso propaganda

Dando nada para ninguém

Ouvir música, sedar-se logo cedo

Amanhã o aplauso

Tenho pavor de máquina

Quero sim: carnaval, minha moita vaginal

Quero ser virgem celibato

Desmoronar-me, assim fora da gramaticar-me

Quero esfolar-me, comer-me

Desmorfologizar, desentupir-me de drogas

Sou o astronauta, sou o doidão

A rua quer soltar-se

O moralista gosta de acusar

Sem vigiar o próprio cú

Eu quero me vingar

Eu quero nova cidade

Eu quero mudar o mundo

Eu quero a fantasia

Eu quero tudo

Até parar de sofrer

Até não morrer mais

Até onde não haja o que haver

Donde se esconde o mato todo

Para matar o pássaro-dentro

Não-asas, não-avião

Nem super super, nem cocaína

Só uma baforada “go in the way”

Só uma cartada sem lambida de puxassaco

Sem uma carteira de arrancaputas

Sem mamadeira de neném chato

Nem a fúria e nem a calma

Só uma miséria fúria sem ódio

Nem ódio e nem amor

Só um pouco de ilusão

Nem televisão, nem livro, nem música

Só o karma

Antes de ler uma carta

Um grãomestre terrorista

Um grunhir-porco nojento

Eu sou nojento, nojento e lunático

Lá lá lá!

Bem suicídio – primeira arte de protesto

Serei professor – repetirei coisas

Serei serei – ainda sou

Semideuses, são todos o ideal

Eu sim: levei porrada

Sou vagabundo

Levei porrada

Sou prestes e depois

Sou agora

Sou a hora

Sou a merda mole

Levei porrada

Dei porrada

Sou campeão da imbecilidade

Minha vontade

POEMA NÔMADE

POEMA NÔMADE


O sino bate à meia-noite

Bebeste álcool como um vampiro

Entorna a degola de teu inimigo

Duas badaladas às três da madrugada



Sonha com o vermelho e a peste negra

Te saboreias de sangue e quiromancia

Te serves de búzios e melancolias

Ardores fúnebres de magias e bruxarias



És tempo de cordas de violão quebrado

És fantasma do pior alado

Como se é famoso por ser santo e cadáver

Como se faz santo hoje qualquer mendigo



Olorosas mulheres todas velhas alquebradas

Ó luxuriosas carinhosas saborosas

Como o riso eu levava tu

Vampiro da noite



Cantei nas noites bêbadas

De Copacabana

Uma cerveja quente e uma nota fria

No baile do servil

Que era o garçom



De que me serviu

Todos os poemas todos os poetas

De que adiantou Shakespeare com seu Hamlet

O que faz a flor ser rasgada com as mãos



Música erudita como rouxinol ou beijaflor

Como águia ou gavião

Como pecado de todo pecador

Com Cristo e o sangue que lhe dor



Não choro por lágrima

Paganismo de Zeus

Ainda grego em demasia

Salvo ser umbandista

Das flechas do bom amante

Que procura o colar de conchas



Xamanismo é a viagem sidérea

És grego como um negro

És vândalo como um cristão

És filho de toda miséria



Caverna platônica

Sensaboria lógica

E os empregos de turismo

Para dar voltas no mundo



Beijo o chão do Partenon

Depois eu deliro

Capela Sistina e Torre Eiffel

Vejo as matizes do Louvre

Os pincéis de Picasso

E tudo com sóphos

Sofia e as pragas

De Queóps Kéfren Miquerinos



Cabeça de grego filósofo

E Roma e França

E ingleses londrinos

E o mais puro em Amsterdã



Contente com as paisagens

Do mundo



Já vai a última neblina

Já desponta o sol na manhã seguinte

Sol de Tóquio



No fim do pensado

Um dólar para rir

terça-feira, 15 de setembro de 2009

O POETA FILÓSOFO

O POETA FILÓSOFO


Aqui vos digo, decididamente:

__ O tratante sou eu, e o mito é dos mitólogos.

Responde o poeta indignado:

__ Quem é filósofo? Filosofia é uma marcha, só cabe às feras, não aos miúdos.

E o filósofo ataca prontamente:

__ O templo dos pensantes está vazio, é a nossa época atroz ... ferver o dia todo é paixão miserável, o relógio não nos dá as cartas, penso-louco e loucura se pensa a si mesma com desgosto. Mas, toda a razão nos parece caduca. Cavalo é a síntese e a antítese é a Academia, ora essa!

Também, dentro do Eu-filósofo, corre afoito o Eu-poeta:

__ Já ouviu o que uma planta fala?

(O filósofo não entende a pergunta)

Então, ouves? Que foi? Tua língua pensa ser mais livre que uma planta?

Ou deve guiá-la à distância das galáxias?

O filósofo, nervosamente, contra-ataca:

__ Tu não és mestre, tampouco doutor! Mesmo que a Academia seja uma decadência!

O poeta-cômico, dá os seus costumes:

__ Eu sou ausculta. Pois também não vês? Não vês o que o animal vê?

O filósofo, sentindo-se o pior dos homens, recebe tal crueza:

__ Poeta, tu tens o quê? Só falas com plantas e animais? É inútil, ora.

Pois digo que não vejo senão o que os homens querem, e o que eles querem não é pouco. Então? O seu luxo de ausculta é louvável senão para servir à nossa vida de homens, de entes-sociais, de reviravoltas psicológicas entrecortadas de vultos religiosos. Ou só ficará aí? Como planta e animal?

O poeta, sorrindo, se vale de tal lástima:

__ O que é a religião e a psicologia? O que é o homem? O que é o entessocial?

O filósofo tem que dar conta de tudo, senão é a vitória das plantas e dos animais!

Pois, o que é uma planta? Senão uma potência animal que pode vir a ser homem?

Será que existem os homens dos quais fala? Não acredito, não acredito, não acredito.

Pois auscultá-los é limitar o sentimento. Você diz que ferver é tolice? Não, amigo venerável. Tolice é acreditar nos homens ...

O filósofo faz, então, o seu “grito de guerra”:

__ Poeta! Tu és um agnóstico severo. Eu digo, pois, sem discórdia, é um vil niilista! O teu altar é imaginário! Que é? Que é? Poeta?

O poeta, com seu sarcasmo crônico, cospe outras ironias:

__ Você é filósofo. Que mais? Ou não é filósofo? Ainda crês? Serão os homens dignos de tua esperança? Ou eles são mesmo ... porcos miseráveis? Vamos! O lobo, o canibal, o bandido, o ditador, ou talvez o pobre? Que mais? Os reis, os sacerdotes, as viúvas? Que mais? Os moralistas? Ó sofreguidão! Certo é o absurdo. Errado o poder. Errada a política. Sinistra, por fim, a ética. E senão os melindres, me responda. Tu és filósofo? Ou apenas marionete? É isto! O ventríloquo é o teu grego ou o teu alemão? O teu francês ou o teu qualquer outro do passado? És visionário ou mula?

O filósofo, constrangido, embasbacado, golpeia suas esperanças:

__ Não! A mula é quem não sabe que não sabe. E você diz já saber, ó mula!

Insisto que não sou visionário. Mas, temos: A boa vontade de alguns virtuosos, algumas leis úteis e outras inúteis. Pessoas de honra, conquistas efetivas. Eu digo, poeta, tu és a própria soberba! Já és um sábio? Creio que não.

O poeta, melindrado, admite para depois revidar:

__ Está certo! Tu és filósofo. E honrado, e sábio. Também um bom artista, tal como eu. Tal como os grandes homens. Mas, não tenho soberba. E temo pelo teu destino de infortunado. Sim! Eu só vejo plantas. Eu só vejo animais. Eu só vejo você. E os outros. E as casas. E os doentes. Sim! Sou péssimo! Sim!

Mas, veja: Eu fico fervendo. Eu não sou uma geleira ... Tu és filósofo! Sim! Pois é isto! Podes sustentar o teu querido ego nisto? Pois te chamo: Sábio ou sabichão?

O filósofo decide acolher aquele pobre poeta brutamontes:

__ Sim senhor! Eu sou filósofo, não sábio. O que amo é a sabedoria. Por isso mesmo, creio nos homens, no universo. Mas, bárbaro, a que devo a honra de teu despautério ou de tuas tortuosas bobagens?

O poeta fala o que é a ausculta, ou o ver, ou o sinestésico “ver-ouvir”:

__ Quando tu acordarás? Filósofo! Eu sou você! Já viu um homem com duas cabeças? Um é poeta, o outro filósofo ... vês agora? Tens já auscultado o dentro de si que cabe à Poesia? Ou és filósofo o tempo inteiro? Já que não sabes perguntar.

O filósofo, então, responde a si mesmo, a este poeta incrédulo:

__ Sim, sou você. Sim, sinto horror aos homens. Sim, amo-os também. Sim! Ora!

Então, já feita a revelação, o poeta filósofo vira uma cabeça só, e conclui:

__ Somos nós, o poeta e o filósofo, uma só e mesma carne. Um fala na desordem. O outro junta as peças. Um briga com o outro. Um abraça o outro. Há dois lados na moeda, duas bocas robustas, e uma só dança. Este poeta é furioso. E o filósofo é o calmo. Mas, aqui: O mesmo sangue. A mesma dor.

ENREDO DA AGONIA (parte 2 - sementes do mal)

ENREDO DA AGONIA ( parte 2 – sementes do mal)


A guerra? Sim! A guerra! Os mísseis são inteligentíssimos, somos criaturas privilegiadas. Os aviões são fundamentais para a vitória! Saltamos de paraquedas, carregamos bazucas e escapamos de bombas. Seremos nossas vítimas mais infames, a derrota será a lição da tolice. Tenhamos guerras em volta e em toda a parte! Todos verão cogumelos nascerem, vistosos. A vida será de fogo onipresente! Tudo cinza, a vida cinza. Ganharei tumores. A febre, o delírio, a mais insuportável agonia.

Tudo sujo! A indústria bélica, o petróleo, a metafísica financeira. O progresso, o Iluminismo, a razão, somos todos equivocados. O mundo será das baratas! Somos a nova promessa, o pós-modernismo, apáticos. Nunca entenderemos nada! Nunca dominamos o mundo, nem tampouco um César! O que sempre ocorre é a insensatez, o combustível. Queria dizer coisas mais afáveis, mas é fato a desordem, vários indigentes sobram pelas beiradas.

Na fria noite do terror, pelas sementes do mal, o mundo se tornará medo. Não consigo deixar de me apavorar! Prestarei mais atenção, nada escapará de meu testemunho febril. Soltarei o fuzil em cima dos corpos já mortos, continuarei caminhando, e, de súbito, agarrar-se-á em minhas pernas um moribundo, e, logo, estarei também ali naquele sofrimento. Perderei o senso. Voltarei paranoico. As tropas ecoarão em meus tímpanos e sempre se ouvirá uma explosão. Mas, enquanto prossigo, a tensão aumenta e vejo em volta mutilados, quero sair e penso estar perto da surpresa desagradável. Começo a delirar. Nunca mais escaparei, o perigo. O perigo! O socorro! O desespero dos agonizantes! A discórdia fomenta a economia, que seja para sempre louvado o lucro. O deserto é de ouro! Andarei, portanto, ofegante. Morrerei vendo incêndios, os eternos incêndios! Como no inferno! (É o inferno). Vivemos em um espremedor. Minha alma quer explodir. Não me impeçam de me entreter com as virgens, meus dinamites me renderão a estadia no céu!

Tenhamos calma! Temos alguns insanos, campos de força, máquinas modernas. Toda a rudeza! A frieza do ataque! O ocidente está salvo! A fobia. Eis o efeito colateral! É verdade que estamos no abismo, deitaremos no chão da estupidez e só conseguiremos escapar por milagre. Ou ainda, o horror. O horror! Quero sair deste pesadelo, me tragam de volta! Não quero estar neste lugar! Tenho medo dos cadáveres. E as bombas? Fazem seu estrondo, a grandeza da fábrica é terrível! A cobiça, a grande vilã, é o motor das políticas torpes. A razão não pode acabar, temos que eliminar os generais! É a sanidade contra o suicídio! Não podem vencer nossa sensatez. Nós somos os guias do mundo! Os modernizantes! O padrão é ocidental!

Não seremos invadidos por hunos retrógrados, somos pós-modernos. Aliás, a ideologia é que estabelece o pensamento coletivo. Achamos estar sempre certos, defendemos a civilização de outras invasões bárbaras, a perversidade e a corrupção dominam o estado das coisas, e achamos que possuímos a Razão. A crise se instaura, a discórdia é travada pelas ideologias, veremos várias viúvas. Lágrimas e pólvora! A imensa guerra! Com transmissão ao vivo!

Ah, contem outra! Toda ideologia é insana. Tudo serve ao poder, sejamos francos. Tudo o que se descobre e se inventa é deformado pela sordidez delirante dos exploradores. Não haverá mais o tempo de paz, nunca houve. A ideologia em si é uma estupidez necessária, mesmo que custe o sangue dos povos. Quero sair! Digo novamente, me deixem ir! Não tenho culpa de nada! Vou para bem longe!

O pêndulo do tempo só torna a agonia mais nítida. Os gemidos de dor dos agonizantes soam como uma sinfonia pelo avesso! As instituições pisam na cabeça das multidões. E a famigerada tropa do desespero vai se extinguindo aos poucos nas trevas do abandono. Não suportarei a morte. Verei novamente o sangue correndo na TV. Comerei assistindo a desgraça via satélite. É o progresso! O bombardeio, vejam! Tudo ao vivo! A tempestade! Todos testemunhas! Precisamos alimentar as nossas indústrias, a força do progresso. A violência é comercial! Sejamos hipócritas como o mundo. A luta é imunda. Nada nunca foi tão importante, que se dane!

ENREDO DA AGONIA

ENREDO DA AGONIA


Assim ... feliz em alegria provisória, canto bêbado, aperto o meu coração dentro de um bálsamo de vertigens. Conheço o mundo como mergulhador sem fôlego, descontínuo, viciado, esperando não morrer pelo sonho. No ar estúpido da cidade, tenho medo do delírio, do cativeiro, vejo a angústia que me aflige. A alma bruta, a besta bufando, as lágrimas sangrando, a desgraça nivelando a vida e assumindo a morte. Não há mais morte natural. O sêmen! A doença! O fogo!

Deus! Falo por impulso, poemas me expurgam a alma dolorosa! Diabo é a face de tudo, universo espanto. Por que criastes o mundo e me jogastes a esmo? Sou indiferente, mais um posto às intempéries, mais um afeito à preguiça. Mas, no entanto, jovem, desmiolado, irônico e hostil, astuto e indolente. Isento das faculdades morais que domam o espírito selvagem. Tenho como regra a erupção vulcânica. Focus! O surto será a Verdade!

Ah! Nada como a sadia indolência do ócio envenenado, minhas serpentes são alimentadas com o meu sangue. Contaminado, compartilho com as sombras que me cercam o pensamento. Vou prosseguindo ilusório, no bruxulear da chama que desperta do sono os cadáveres dos tempos. Nostradamus! A queda! Os cavalos derrubam as torres! O rei infla, estamos em xeque!

Tenho o tédio e a euforia, o vício e a liberdade, sou sádico como hiena irritante, filho da hipocrisia, filho da ... ou depreciador da própria sorte. Carrasco louco e faminto da própria mente, avulso e bélico.

Abismo? Andei por vales que me levaram até o segredo do vento, neste pensamento de fome animal, e a besta bufando, e meus guias tentando me salvar. Mas, teimoso, sou indigno, gosto das trevas, são vulcânicas e mentirosas, no verso pestilento e repleto do meu vício.

Acidente fulminante, olhei o susto. O macabro e o luminoso. No solo ausente, no sabor da inconsequência, bebi cicuta para falar com Sócrates! Passei da caverna e desaguei como filósofo esquizofrênico! Mordo meus dedos e arranco a unha, cuspo na cara de quem me ignora! Sou isto: prejudicial, o mau exemplo, fermento da peste, prenúncio da tragédia. Sou vidente e isto me basta!

Tenho profunda inveja do nada, do sono imperturbável. Espero pelo impossível, transcender a dor, ascender ao inacreditável! E para onde estarei indo? Sonharei e morrerei pelo sonho? Serei jogado no hospício como louco! Se vingarão de mim, esses demônios! Posso matar, mas quem se importa? Me darão venenos injetáveis para dormir, meus braços quebrados por golpes vis! Meu ódio será fatal, andarei na noite e perderei os sentidos.

Perderei a vida, provocarei a morte, e quando fugir dos muros, parecerei monstro, meu cérebro se contorcendo, e os olhos esbugalhados, ardentes, cegos de obsessão! Trarei comigo todo o espírito da controvérsia, voarei com ímpeto e audácia pela contradição, direi coisas, vagarei moribundo e manco, falarei com cachorros, cairei na rua da fome e serei infame, quebrarei o vidro da lucidez e, colérico, enterrarei toda a existência.

Sobre o meu livro de poesia "Coração Maldito"

   Olá, começo com o meu blog hoje (15/09/2009). Ainda sou inexperiente nesse negócio, mas li algumas coisas interessantes para blogueiros iniciantes. Um blog legal que eu descobri na busca do google é o blosque.com. Li muitas coisas antes de me aventurar na blogosfera, mas agora tá na hora de sair da teoria e partir para a prática.
   Começarei com postagens de alguns poemas do meu primeiro livro de poesia "Coração Maldito", o qual já está registrado devidamente na Biblioteca Nacional, claro, para garantir o conteúdo contra plágio. Este blog será um meio de divulgação de meus trabalhos literários e, quem sabe, no futuro, de outros poetas e escritores que, porventura, se interessem em divulgar suas coisas neste espaço, espaço que estará sempre aberto às críticas e elogios. Ttalvez este blog seja um modo de eu encontrar um feed-back sobre o que escrevo. Bom, vamos ao que interessa, poesia!