Na altura da torre, a rica fauna, opulento jardim.
Neste estuário, a fina flor que emerge do frio,
estando em cais mais solar, após a chuva.
Pois, no templo de ouro, com estes ouropéis,
com as clavas, deambula a corda vibrato.
Me encanto por este mirante
em que se vê o plano todo,
mais firme ainda, diante do drama,
de viés, com a carne dorida.
Monta-se a peça dos ermos cantores, a fábrica
e a tecelagem, as cabeças pensantes, e que
o Buda mortífero acordou no novo amanhecer,
depois da fúria Shaolin, vazada no chute
das armas e no ataque de luz.
Com os gestos do jogral,
junto à paz que entoava em sonidos,
a harmonia tonal dos jogos
semeava os dias de lazer.
Na antiga plêiade
dos poetas fumadores
de haxixe, por sinal,
hexâmetros regiam
em escansão o ritmo.
Neste canto silvestre,
em meio às rochas e limos,
a mais astuta das artes
criava o mundo
edênico da alma
elevada.
Com o ritmo das flores,
os fantasmas da noite
ficavam subjugados pela
meditação incensada.
Ao fim do poema,
os versos ventavam
seus lírios.
29/07/2025 Sublime (Gustavo Bastos)
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