A reta óssea, a mandíbula rachada,
verve estrangeira, dos versos vertidos,
na brancura da escala, de paletas rosáceas,
e estas falanges, na sombra junguiana,
e que soçobra sob o piche e o lodo.
Dois se foram, mais outros sucumbem,
na rota de fuga, tomaram no lombo,
a escopeta dos bandoleiros,
uma ossada foi revirada,
os toques da noite, um frio
desgraçado, cai a chuva,
vira tempestade.
Se via os idiotas sem eira e nem beira,
cantigas, matracas, ladainhas,
o jogo solto, fichas, cigarros,
os urros e o cheiro de malte,
o odor da selva, no rito orvalhado
dos olhos vermelhos de shot.
Pois deste debrum, as dobras feitas,
e tendo neste opúsculo as letras
densas da carta náutica,
eles eram os déspotas,
os pobres diabos,
o poema escrito
de preto, e na entrada
do átrio, a caveira.
28/07/2025 Monster (Gustavo Bastos)
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