O gorro, neste rito místico, rebate
em sua túnica, e o riso, com o caminho
de diamantes, avança pela pedraria
do jardim, entre os nenúfares,
os musgos e os insetos.
Faz-se noite em chá de estrelas,
e o vinho alucinatório encarna
os versos de malícia destes
metros botânicos, escritos
em folhas e fungos
da voraz cantoria.
O transe tinha sido
fatal, jogaram os bobos
com a carta de joker,
e o duende que porfiava
na cena de Dante,
de um canto furioso,
emanava a loucura maníaca
dos lagares, em que
os hinos revolviam
os karmas de poetas
em paraísos perdidos.
Na noite violenta,
atacavam os delírios
nas brumas e espumas
da montanha mágica,
um império de fogo
e de fastígio.
29/07/2025 Monster (Gustavo Bastos)
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