Sua messe cântico plana estrelina.
Abóbada, ecumênica estadia.
Donde o doidivanas canta vida louca,
e atroz seu canto, provoca o costume,
lhe inquieta o desejo, e o infame dos gritos,
mais primais da caverna, está no hospício.
De bom grado, o diabo faz festa,
aqui os marimbondos se infestam,
no gargalo do uísque, dó ré mi.
Tomou uma overdose de heroína,
picada de cobra,
o astro do rock estava
com a cara inchada,
e o vil carmesim de seus
lençóis ensanguentados.
Ao lado de seu braço necrosado,
uma seringa e um cigarro,
e na parede um "do it yourself",
na moldura de dias gloriosos,
toda a fortuna tomada
de sanha plutocrata,
saiu da banda,
foi ao meretrício,
se fartou às largas.
E a morte, delicada,
foi como num sonho,
o paraíso artificial
de seu castelo,
de sua cama,
de seu som,
de sua catarse
e pó de anjo.
28/07/2025 Monster
.jpg)
PTralha
ResponderExcluirVai se foder seu bunda mole e fale teu nome da próxima vez. Deixe de ser medroso.
ResponderExcluir