A lunática hipérbole, trava em uma paralaxe,
e no estampido de sua bazófia, gabola,
o fogo treme em sarça, e o feroz rio desce
ao estuário de sua anarquia, o mar.
Veios, sulcos, a escultura se fere com goiva,
no atacado das facas se morre de adaga,
o peito tombando na praia, os tocadores
de corneta, às cinco, na forma da lei.
O grito na gira do sol,
no tudo que ferve
que nem fogueira,
avassala
o furor.
Pois, o poemeto é este,
grão mestre, areia, viço,
na rota mais bruta,
que se arroga o verso.
Eis poeta, estrela vinho,
voilá, bêbado, cantando na noite
dos vícios, a dança é o frenesi,
e o encanto bate o coração
de bater.
28/07/2025 Vibe (Gustavo Bastos)
.jpg)
Nenhum comentário:
Postar um comentário