PEDRA FILOSOFAL

"Em vez de pensar que cada dia que passa é menos um dia na sua vida, pense que foi mais um dia vivido." (Gustavo Bastos)

sábado, 5 de dezembro de 2009

SINAIS DA TERRA PERDIDA VI

VI – FONTE DA SEDE SECA


Uns jazem loucos nas ribeiras,

A caravana sai ao deserto, a sede era o temor.

O vinho estava incandescente,

As luas nos hóspedes das noites fremiam ao espanto,

E o que calava na estrada era a santa imaculada.

As virgens invejavam a plenitude,

A caravana dos velhos regiam os céus grávidos de sol.



O corisco mandava matar-me à janela da liberdade.

Uns jazem loucos de sede odienta. É o tédio.

Eu rodeava os extermínios, que vulcões explodiam.

Fiquei estupefato e risonho.

Dei uma olhada aos ventos que ali planavam

Nas ribeiras, que descalço eu via.



A caravana dos odientos magos de estrelas

A caminhar, uns jazem nus pelo caminho.

Dou a guilhotina, o fuzil e a munição.



Para os alardes repentinos,

Um manancial de febres

Gritava, nem uma música acalmaria

Os tais viandantes.

Era tudo do vinho, e de uma fonte seca.

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