Adiante, os ermos, o sereno,
tira, à fórceps, os hinos
das matas, que toda
ganância sucumba.
Eis que neste tempo,
o compasso soluça,
e toda fauna morre
na queimada,
destes livros
sobre o Homem.
Eis nada! O poema,
para quê? Neste rumo,
um atavio é a rima,
um badulaque bobo
este tal literário,
diz o idiota,
ao repetir
um boato.
Dando de si ao mundo,
deste mundo oco
a vinha serve
para a fuga.
Rente ao peito,
com a dor da faca,
presume teu quinhão
tal poeta que deambula.
Nos rios que correm cheios,
flana como um arquipélago,
nas altas vistas da falésia.
Dentre todos os lampejos,
todo este saber é teurgia,
marcado no talismã,
com o dom da mágica.
Gustavo Bastos, 31-03-2025
Vibe
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