Pontes levadiças, ossos perfurados
de rotas palavras secas.
Porto que dormita na antevisão
dos salões de vinho,
dos acadêmicos delirantes,
dos poetas brutamontes.
Sinta-se o poder das causas primeiras,
dos filósofos das origens,
dos monumentos estourados
do sistema de pensamento,
as categorias morrem exangues,
as formas morrem langues,
o tédio implodido
da essência
nutre
o catedrático,
oh, mundo caolho
do sangue e das vísceras,
quanta fome e sede
cercam
os monutros
de cinzas
do mundo da vida,
o mundo da dor,
o mundo real.
30/09/2017 Gustavo Bastos
O Dilema Cubano
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